O fantástico Jaspion (título no Brasil) |
Hi, reader lizard.
Há muito tempo num planeta
distante (planeta Edin) Jaspion recebia de seu mestre Edin, o dever de lutar
contra os monstros e derrotar o terrível Satan Goss, protegendo a paz no
universo.
Com vossa licença, Jaspion
acaba de invadir o centro das atenções, afinal, já faz tempo que o herói se
concretizou como um herói de grande relevância para o público brasileiro, desde
a época da extinta rede Manchete.
Nesta publicação vou lhes
contar o PRIMEIRO EPISÓDIO do seriado, como conheci esta obra e como Jaspion
foi minha porta de entrada para Tokusatsu mesmo depois de muito tempo de sua
exibição original no Brasil.
Vamos do início!?
Jaspion (Hikaru Kurosaki) |
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Tudo começou quando em uma
navegação pela rede mundial de computadores – entenda a referência – eu estava
fazendo um dos meus hobbies prediletos até hoje: procurar músicas, novos
estilos e artistas musicais na internet, ou mais precisamente, no antigo site de músicas
japonesas “Club AniMania”.
Algum tempo pesquisando encontrei a aba dos antigos tokusatsu, que nem mesmo sabia o que significava em meados de 2013. Num primeiro momento encontrei uma música de melodia envolvente e heroica intitulada em português de “Para sempre Changeman”, que era uma canção de um antigo LP dos Changeman lançado no Brasil num passado distante.
Foi daí pra frente, amigo. Numa dessas músicas animadas e recheadas de espírito de heroísmo, força e união, em algum momento eu falei – vou ouvir esse tal de Jaspion.
A música, importantíssima
para mim desde que me entendo por gente, foi a minha porta de entrada para
Jaspion, que consequentemente foi a porta de entrada para outras séries do
gênero. Eu já era fã das canções do seriado antes mesmo de assistir ao primeiro
episódio.
A série tem uma boa trilha
sonora que dá o tom da série, composta pelo saudoso e excelentíssimo Senhor
Chuumei Watanabe, que assinou também em diversos outras séries tokusatsu e animes antigos - está na lista de meus compositores preferidos - . No Jaspion, eu não poderia deixar de citar as minhas (BGM´s)
prediletas, as faixas “Roaming” e “Kotohen Wo Kanjiru”, que trazem consigo uma
mesma melodia com instrumentos diferentes.
As canções especiais
(cantadas) da série também são incríveis, e entre todas elas a que mais tenho
apreço é justamente aquela que escutei primeiro, intitulada em japonês (romanji)
“Ginga no Taarzan”, que significa basicamente “Tarzan da Galáxia”, e é por isso
que o Jaspion inicia a série com uma cabeleira enorme e saltitando entre as
pedras. A ideia inicial era parecer mesmo um Tarzan pós- moderno. A canção é
cantada pelo ilustríssimo Akira Kushida, um grande nome do “Tokusong”. Eu
poderia passar horas só falando das músicas de Tokusatsu, mas vou deixar isso
pra outro KNN.
A trilha sonora especial de Jaspion pode ser acessada oficialmente no canal Tokusato no Youtube, no link: https://youtube.com/playlist?list=PL60SfTrykhMwze1YLYGDe13QeX4zrBeFP
Como havia dito, só depois
de familiarizado com as músicas foi que de fato, eu fui assistir à série, e de
imediato, achei que os efeitos especiais não eram pra mim, já que assisti ao
menos 25 anos depois de lançado originalmente, que ocorreu lá em 1985 no Japão.
Mas logo eu superei isso e hoje não me desagrada em nada. Para mim, tudo o que
é proposto pode ser compreendido facilmente, afinal, há algo mais abstrato do
que ler um livro comum, onde por mais detalhada que seja uma cena, os eventos
são criados subjetivamente por cada leitor!?
Edin e o jovem Jaspion |
A história começa com Edin
lendo a bíblia galáctica – sim, tem isso – e lá consta uma profecia antiga de
que o terrível Satan Goss retornará e tornará o universo o seu reino – o inferno,
acredito -. Mas infelizmente, o artefato sagrado está incompleto, não constando
a parte mais importante de todas, “como derrotar o demônio”. Afinal, se ali já
constasse, a séria terminaria já no primeiro episódio.
O jovem Jaspion chegou
naquele planeta ainda bebê quando a nave em que viajava com sua família ali
caiu, ele então foi criado pelo ancião Edin, e recebeu a missão de garantir a
paz.
Inicialmente, Jaspion
desacredita de Edin quando ele lhe fala da profecia, no entanto, o discurso do
velho é pior do que aviso de mãe, e assim que ele termina, Satan Goss renasce
(de algum lugar), naquele mesmo planeta.
Jaspion é enviado para a
Terra com muito equipamento e sua assistente androide Anri, criada por Edin,
“navegando” pelo espaço no seu super encouraçado planetário de batalha Daeleon,
quando no caminho, pousam no planeta Virgia, com inicialmente um objetivo não
muito claro.
Em dado momento, enquanto
Jaspion e Anri andam pelo planeta como se não tivessem nada melhor pra fazer,
são perseguidos por cavaleiros arqueiros alienígenas – essa descrição é minha –
que os perseguem hostilmente.
A perseguição quase resta
frutífera, mas na hora H, Jaspion dá de cara com uma criaturinha (irritante)
esquisita, que mais tarde é nomeada Miya, e é basicamente uma mistura entre um
Gremlin e um Teletubie.
Miya, Jaspion e Anri |
Os cavaleiros da peste são
desencorajados quando surgem os monstros Hameda e Marigoss que travam uma
batalha feroz, e Jaspion e Anri fogem dali deixando o novo amiguinho para trás.
No horizonte, surge um
oásis tecnológico no meio do deserto, uma cidade. Por lá, Jaspion visita um
cabaret frequentado pelas mais diversas personalidades do planeta, e toma um
drink local, quando num certo momento, Miya é apresentada amordaçada e vendada
como atração, mas no momento que se iniciaria o show, Jaspion inicia uma briga
de bar para salvar a criatura – coisas de herói.
Daí pra frente é confronto
e show pirotécnico, tem carro voador, tem monstro gigante, e tem Satan Goss os
transformando em criaturas descontroladas. Reitero que, a série segue um
tom leve – Jaspion é bem piadista – e perfeito para descansar a mente após um
dia cansativo no trabalho, por exemplo. Não deixe que os monstros te assustem,
afinal, Jaspion está lá.
A nave do Jaspion se
transforma no gigante guerreiro Daeleon, o robô gigante do heroi (ou megazorde,
para os fãs de power ranger), e a luta toma outra proporção. Com força bruta e
ataques especiais, o Daeleon – controlado pelo Jaspion - derrota todos os
monstros gigantes e se mostra dali em diante, como o instrumento mais poderoso
na batalha pela paz no universo.
O gigante guerreiro Daeleon |
A série do Investigador
especial de criaturas gigantes foi produzida pela Toei Company, gigante do
entretenimento até os dias atuais, e tem como astro o ex-ator Hikaru Kurosaki,
que talvez, se não fosse a vinda do ex- futebolista Keisuke Honda ao Botafogo
nos últimos anos, seria o japonês mais conhecido em território brasileiro.
Atualmente o seriado é
licenciado no Brasil pela Sato Company, que também já reservou os direitos de
produção de um filme do herói com produção nacional. Além disso, há um mangá
nacional licenciado pela JBC retratando acontecimentos inéditos e originais num
período “pós-série”.
Assisti toda a série domingo à domingo na exibição da Band em 2020(sete anos após conhecer as músicas), simultaneamente com “Jiraya, o incrível ninja” e “O esquadrão relâmpago Changeman”, que inclusive, também têm músicas ótimas, e confesso que é um sadio entretenimento.
Jaspion está disponível
legendado no canal oficial da Sato Company (Tokusato) no Youtube, eu recomendo
que assista e deleite-se.
Para assistir oficialmente basta clicar no Link: https://youtu.be/Nzow8-V7jS0
Espero que esse recorte do primeiro episódio te deixe curioso para ir assistir à série.
Pela liberdade, pela igualdade, JASPION!!!
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Kalango Alpha!