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DESPEDIDA AO MESTRE AKIRA TORIYAMA

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Akira: Animação X Mangá


Por que ler o Mangá?

Nota do autor, jamais se esqueça: Akira não é só um longa. Na verdade, há um mangá que abarca mais de 2000 páginas de quadrinhos. Katsuhiro Otomo era mangaká antes de dirigir animações, assim como Osamu Tezuka, ou seja, vá atrás de outros títulos do Katsuhiro Otomo que certamente você encontrará outro mangá legal.
O que você lê nessas 2000 e tantas página, leitor do céu, faz com que você pense: "como que eu nunca li isso antes? Como!?". E depois desse momento sabático a primeira coisa que você fará é indicar esse título aos coleguinhas. Quando menos imaginar, o senhor foi o início de uma corrente de centenas de pessoas sobre 'O quão importante é ler Akira!'.


Mas eu não conheço o Filme, quer dizer que não precisa assistir à Animação?

Não podemos discutir a qualidade da animação de Akira (oh, eterno prodígio!) e vale ressaltar que caso não tenha assistido, assista! O quanto antes, aliás, caso não possa assistir agora, faça uma anotação, cole na sua testa e dê um jeito de fazê-lo mais tarde.
Realmente, não há falhas no filme Akira. Contudo, se eu pudesse apontar um erro, seria o fato da história não ter acabado ali! Tetsuo morre? O governo descobre algo sobre quem estava por trás de tudo aquilo? O Japão entra em colapso? Ora, todas essas perguntas que ficam no ar são respondidas pelo mangá.
Meu conselho: Assista o filme e depois continue lendo o mangá. Vale a pena, sim. A trama vai ficando cada vez mais complexa e envolvente.

Capas da edição japonesa. Essas e outras também saíram nas edições ocidentais

Akira no Brasil

Em meados de 1990, a editora Globo lança no formato americano os quadrinhos de Akira. É interessante escrever isso, uma vez que os quadrinhos japoneses não eram populares em terras tupiniquins, ou melhor, não havia nicho para esse material. Acho que dá pra contar nos dedos das mãos os títulos lançados entre 1985 e 1995! E dentre eles está Akira: gibi japonês, colorido pelo Tio Sam e distribuido no Brasil.
Confesso que não vivi esse momento, se bem que às vezes me pego pensando uma série de coisas em relação aos mangás e o público que os consumia. Primeiro, ir pra casa de um coleguinha e encontrar no meio das Marvels e D.C. um gibi oriental devia levantar algumas discussões; boas ou más, aí eu não sei. Segundo, entender o que era um mangá deviam ser outros quinhentos; a turminha comprava os quadrinhos e certamente não sabia diferenciar Comics de Gibi, Fumetti ou Mangá. Terceiro, o que vendeu os quadrinhos Akira com toda certeza foi o filme, ele deu vez aos quadrinhos.


Hoje em dia, esses gibis formatão americano são encontrados aos montes nos sebos da vida. Caso queira dar uma conferida no gibi do Akira, vá à caça que você encontra!
Anos depois sairam umas versões encadernadas bonitonas. Não sei quanto custam ou se é fácil de encontrar, pois não levantei nenhum dado. Contudo, tudo leva a crer que quem tem, não vende nem sob ameaça de morte. 

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Atenção: A editora JBC está relançando Akira no formato original e em breve o digno leitor poderá encontrar um exemplar próximo de você.
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Finalizando com Ênfase!

Aqui não tem spoilers; escrevo textos opinativos, mas nunca trago spoilers ou qualquer detalhe do enredo. Como apontado no topo do texto, repito: Assista o anime e LEIA O MANGÁ! Aguarde pelo lançamento da JBC, procure os gibis coloridos da editora globo, leia online... Não importa! No final das contas fica a seu critério, mas leia o mangá. Acompanhe uma das melhores obras gráficas que você jamais leu e seja feliz!!
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Clovis de Castro escreveu o texto e teve por colaborador indireto Jordes Oliveira, obrigado nobre colega.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Kalango Play - (GB) Nettou Fatal Fury Real Bout Special

   E pra variar um pouco, essa semana não teremos uma gameplay de The King Of Fighters... Teremos uma gameplay de Fatal Fury! Ééééééééé...
...Contudo, não se trata de qualquer Fatal Fury, estou falando do Nettou Fatal Fury Real Bout Special, lançado para Gameboy preto-e-branca pela Takara.



Gostou do material? Ajude-nos a divulgar o material do Kalango e seja feliz para sempre!
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Clovis de Castro jogou, comentou e mostrou mais uma vez quem é que manda;
Jordes Oliveira editou, comentou e mostrou mais uma vez como beijar meninas;
Dhenner Wylliam comentou e mostrou mais uma jogar no easy é desonroso...

sábado, 17 de dezembro de 2016

Cowboy Bebop: O Mangá

Sim, eu tenho os mangás. Não, essa foto não são dos meus.

   Da série "Gibis velhos que você só vai encontrar nos sebos da vida"... Cowboy Bebop: O Mangá

Cowboy Bebop é de longe uma das minhas animações favoritas e não é pra menos: enredo fantástico; trilha sonora variada e criativa; personagens fortes e marcantes; roteiro minimalista e bem trabalhado. Por essas e outras é que os tripulantes da nave Bebop são lembrados e reconhecidos mesmo nos dias atuais...
...Mas o texto é sobre o mangá Cowboy Bebop e é sobre ele que falarei, pois esgotei toda a cota de puxação-de-saco no post anterior sobre o quanto eu amo Spike Spiegel e cia.


O Mangá
Lançado pela editora JBC no ano de 2004, o mangá Cowboy Bebop contava com 6 volumes meio tanko, com o preço de R$4,90; O mangá ficou a cargo da mangaká Yukata Nanten. Não conhece ela!? Bem, nem eu.

Capa da primeira edição do quadrinho.

Na época, ao que me parece, não foi um título aguardado ou bem recebido pelos leitores, contudo esse quadrinho passou a ser procurado pelos fãs saudosistas. Sim, a demanda é pequena. O que me deixa intrigado é como o valor da coleção completa pôde ter sido tão inflacionado. O caso do mangá Cowboy Bebop é tão singular que não consigo pensar em outro título que teve seu valor de capa inflacionado no mercado editorial brasileiro, afinal diferente de um Battle Royale que sempre foi adorado pelos fãs desde seu lançamento, Cowboy Bebop passou batido em seu lançamento e mesmo hoje poucos conhecem, logo, por que há pessoas que cobram até 120 mangos?? (momento desabafo, ignore).

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Atenção: O mangá não é uma adaptação do anime. Aqui temos histórias novas no estilo do desenho animado. Percebeu?
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Mas afinal, presta ou não?

Sinceramente, o mangá é mediano. Não tem nada incrível aqui ou que mereça destaque nesta humilde resenha.
Particularmente, gosto dele, sério. O que decepciona é o fato tanto da arte quanto do roteiro serem simples. Entende o que quero dizer? O anime era fenomenal (fenomenal!), aqui só é... bom. Os desfechos de uns capítulos tendem a ser mais cômicos; outros se voltam para a proposta do anime que é uma miscelânea de referências, contudo no mangá não funciona tão bem. Ele tenta ser ao máximo fiel ao anime, esse é um mérito que devo reconhecer. Agora, se você, leitor, vai gostar ou não, só lendo pra saber.
Vale a pena conferir? Sim, certamente. Caso seja fã da série que nem eu, eis um prato cheio. Diria até que vale a pena comprar a coleção completa. Só tenha cuidado com o quanto vai pagar...
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Clovis de Castro escreveu o texto e espera algum dia encontrar os volumes 1 e 5 para enfim completar a coleção. Vamos torcer por ele.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Revista Rafa Animes Vol. 7 Para Download!




   Eis que a Rafa Anime nos presenteia com a edição especial de final de ano da revista. Confira o que encontramos nela:

Death Note: Novo filme live-action acaba de sair;
Evangelion: Depois de 20 anos de sucesso, o último filme é confirmado;
World Trigger: Mangá continuará em hiato;
Hand Shakers: Anime novo nas tv's japonesas;
Girls Und Panzer: Confirmada nova sequência;
Yuki Yuna is a Hero: Nos cinemas e tv do Japão;
Animações indicadas ao Oscar;
Acca 13: Mangá ganha adaptação para anime;
Tales Of Zestiria the X: Novidades da série;
Kekkai Sensen: Nova temporada para 2017;
Gintama volta a televisão japa, mas passará de madrugada!;
Code Geass: Saiba mais sobre o novo anime;
Shingeki no Kiyojin: Nova temporada na primavera de 2017;
Sakura Quest: Novo anime em produção;
Trinity Seven: Filme em andamento;
Nota editorial.
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Clovis de Castro leu o texto e dará uma conferida nesse novo filme do Evangelion quando sair!

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Kalango Play - (GBA) KOF EX2 Howling Blood

   Olá senhores! É com muito prazer que trago a gameplay de The King Of Fighters EX2 Howling Blood, o segundo KoF lançado para Gameboy Advance, desenvolvido pela SNK Playmore. Apesar da Playmore não ter feito jogos memoráveis nessa época, ainda temos o lançamento desse que creio ser o melhor jogo de luta do GBA. Dividindo opiniões com Street Fighter Alpha III, port dos arcades para o portátil.

   Confiram essa longplay comentada e dê a sua opinião acerca de suas experiências pessoais com o jogo, primeiras impressões caso não conhecia etc.


   Gostou do material? Curta, comente, compartilhe e se inscreva para receber notificações sempre que algum vídeo novo estiver para sair!
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Clovis de Castro jogou, comentou na gameplay e indica a todos que joguem;
Jordes Oliveira comentou , editou o vídeo e ficou impressionado minhas habilidades;
Dhenner Wylliam comentou e só joga no modo hard (he-he-he).

sábado, 3 de dezembro de 2016

Akira, Um Pouco Sobre a Destopia Cyberpunk de Katsuhiro Otomo


Antes que me esqueça, esse texto é só a primeira parte de dois que compõem resenhas de Akira, estando nessa primeira parte uma breve análise de como Akira se introduz como sendo uma das melhores obras cyberpunks já criadas. O próximo texto será uma, ainda mais breve, comparação entre o longa animado e o mangá original.


Akira em um 'Mundo Polarizado'

Todos que assistiram ao filme sabem que 'Akira' foi um projeto desenvolvido secretamente pelo governo japonês na tentativa de criar uma super arma. O governo falhou, a cidade de Tokyo fora destruída, o Japão perde a Terceira Guerra Mundial e só então que Akira começa. 
A série está ambientada num cenário pós-terceira guerra em um mundo dividido em dois grandes blocos, o capitalista e o comunista, e mesmo com o fim da guerra nenhum desses blocos cedeu, logo, no 'presente' de Kaneda e Tetsuo ainda há um mundo polarizado. Creio que você já ouviu falar de algo do tipo; seja numa aula de história ou os seus pais devem ter te contado que de fato a geopolítica do nosso amado planeta terra num futuro não muito distante era semelhante ao de Akira.

"Às 14:17, no dia 6 de dezembro de 1992, um novo
tipo de bomba explodiu na região metropolitana do Japão"

Se analisarmos a época da publicação original de Akira e estudarmos o cenário geopolítico da época perceberemos que nada é por acaso. Havia, de fato, uma tensão entre os blocos capitalista e soviético e muita gente temia o surgimento de uma possível terceira guerra mundial. Se você que assim como eu não viveu nos anos '70 e '80 tem medo dos ataques da Coréia do Norte, imagina só viver constantemente amedrontado com  alguma investida militar de agentes da Europa Oriental ou o lançamento de um míssil capaz de matar todos nas Américas.
Akira foi criado numa época em que discutia-se bastante sobre o fim dos grandes blocos econômicos, mudanças nas relações políticas entre as nações e quebra de paradigmas sociais, como o apartheid etc.; começava-se a se disseminar às massas o que era desenvolvimento sustentável, proteção ao meio ambiente e em razão disso não é à toa que percebemos uma densa crítica à política e relações internacionais na trama de Katsuhiro Otomo.


Akira, a melhor destopia gráfica jamais feita!

Antes de adentrarmos ao tópico é bom deixarmos claro o que seja uma distopia.
Imaginemos que os avanços da sociedade pós-industrial não tornaram o ser humano melhor, mais saudável, sensível, pacífico, mas só limitou seu modo de pensar, agir, sentir e se relacionar com seus iguais (cada vez mais mecânica e artificial que outrora). Legal, partindo dessas premissas temos o surgimento de filmes, livros e quadrinhos que vislumbram o homem em meio a conflitos com a sociedade e contra si mesmos...


O termo cyberpunk não se confunde com destopia, embora estejam intrinsecamente ligados em certos momentos (Tetsuo, o homem de ferro; Neuromancer; Akira...). Por cyberpunk temos indivíduos socialmente marginalizados que são o núcleo do plot. Não necessariamente bandidos, sádicos, porém um... Punk, propriamente dito.
É, escrevi um monte de coisas sem sentido para explicar o que é uma distopia, e creio que não e saí bem nessa empresa, mas permita-me citar alguns exemplos de distopias:


Os 12 Macacos (Filme)

Esse talvez seja um dos filmes mais obscuros de Bruce Willis, mas do que ele trata: Viagem no tempo? Um vírus que dezima grande parcea da população mundial e obriga os sobreviventes à viverem no subsolo até que estes encontrem a cura e assim dominarem a superfície de novo?
Esse filme traz a temática viagem no tempo de forma mais séria e densa que outros filmes da época. Vale muito dar uma conferida nessa película que traz em seu elenco Brad Pitt no início de sua carreira

CURIOSIDADE: O pessoal responsável pela roteirização da história transformou o manuscrito original em um livro. Nele encontramos até imagens do filme.


Blade Runner (Filme)

Imagine que num futuro há seres bastante similares a humanos, mas que foram criados de forma artificial em laboratórios. Anos depois o governo começa a exterminar esses para-humanos (chamados Replicantes) e só então a trama tem início... Os dilemas morais acerca da vida desses Replicantes é o ponto alto do filme. Por que humanos e replicantes não podem coexistir?

Blade Runner dispensa comentários. Nesse filme temos efeitos especiais ainda incríveis aos olhos mesmo nos dias atuais. E tem mais, como protagonista, Hansolo!


1984 (Obra Literária)

Não deixarei essa resenha longa, pois tão importante é nineteen-eighty four que trarei uma postagem acerca desse tesouro muito em breve.
Caso queira entender o que de fato seja uma destopia, faça um favor a si mesmo e leia esse livro!
Winston Smith vive em um governo autoritário em constante guerra contra outras grandes potências. A vida não é nada fácil, inclusive quando se é monitorado 24hs por dia, seja no trabalho ou em casa. Tais medidas são fruto de um governo extremamente autoritário que visa com essas medidas limitar a expressão individual do povo. Daqui surgem intrigantes institutos como o Big Brother, Duplipensar, Novilingue, o poder do discurso nos regimes ditatoriais etc.

CURIOSIDADE: O programa de televisão Big Brother foi inspirado no 1984.

Não querendo me extender nessa lista que compõe exemplos do que sejam destopias (e algumas dando uma noção de cyberpunk), fica a dica para você leitor buscar pelo genial Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley; Cowboy Bebop, o Filme e outros tantos que facilmente poodem ser pesquisados com internet.

Na próxima postagem compararemos o Anime e o Mangá de forma bastante simples e detida, ou seja, SEM SPOILERS. Acompanhe a próxima postagem!
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Clovis de Castro escreveu o texto e teve por colaborador indireto Jordes Oliveira.

Kalango Play - (NES) Hack Rom I KoF '99

   Quem sentiu falta das icônicas gameplays de The King Of Fighters? Aqui está uma gameplay novinha, recém saída do forno! Trata-se de uma curta gameplay de uma Hack Rom Xing-Ling de KoF '99 para Nintendinho!
   Esse vídeo saiu curtinho, pois o jogo é bem esquisito e difícil de dominar... Não entendeu o que eu quis dizer, certo? Então, aconselho a dar logo uma conferida na partida.


   E aí, o que achou? O seu comentário e muito importante para que possamos saber o que mais chamou atenção no vídeo, assim estaremos sempre melhorando o material apresentado.
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Clovis de Castro jogou, comentou no vídeo e está a procura de novas bizarrices como esta;
Jordes Oliveira editou, comentou no vídeo e ficou triste pelo Iori não ter aparecido na gameplay;
Dhenner Wylliam só comentou mesmo e achou que o Clarke 'dançou' na partida.