Hi, reader lizard.
Há muitos anos, num
lugar distante do universo, um planeta pequeno e escuro, habitava a pacata raça
dos Arilianos. Uma raça inseto, parecida com um gafanhoto (eu diria).
No planeta Arlia, havia Atla e Lemila, dois apaixonados que estavam prestes a se casar, mas no dia casamento - quando o padre estava prestes a dizer “...fale agora ou cale-se para sempre” – houve alguém contra essa união.
Um sujeito cruel e
asqueroso chamado Moai que acabara de tomar o planeta como seu reinado, toma
Lemila como sua esposa e aprisiona Atla, seu grande amor, nos confins de seu
palácio até o dia de sua execução.
Pode não parecer, a
princípio, mas esta história de um casamento que deu errado por forças alheias
à vontade dos nubentes é mais um episódio de Dragon Ball Z, sendo considerado
um “semi-filer”.
Essa história
acontece no período em que o Gohan está vivendo sozinho no mundo, Goku tá no
caminho da serpente (no outro mundo), e os sayajins Vegeta e Nappa estão indo
em direção à Terra com toda gota serena, a fim obter a imortalidade, por meio
das esferas do dragão.
No caminho pra cá,
os sayajins dão de cara com um planeta, que Vegeta decide descer para
conquista-lo e vende-lo. Mas logo se decepciona, pois ao chegar encontra ruínas
do que foi um dia um lugar habitável por uma raça minimamente inteligente.
Mas estes “homens
do espaço” como são chamados, se deixam ser capturados por uns capatazes que os
levam ao palácio do rei Moai.
Apesar da miséria
do povo Ariliano, que foi escravizado pelo rei, havia na praça do trono um
ambiente com certo luxo e quem sabe, libertinagens, além dos confrontos de
“gladiadores” como bobos da cortes, para divertir o rei – lembrava o império romano.
Mas é na prisão no
calabouço que o romance nos é contado, pois os sayajins ficam sabendo da
história de amor pelo própria Atla, que está aprisionado por lá também.
Ao ficar sabendo
dos homens do espaço, o rei decide testá-los para ver se servem como mascotes.
Mas (adivinha) os sayajins destroem o monstro mais forte que havia por lá, um
tal de Yetti, que considerando as semelhança com todos os arilianos, mas parece
um gigante irracional (apenas). Quando o rei vê que não tem jeito, ele decide
fugir, mas em vão, óbvio naquela altura do campeonato que ele seria morto
também.
Os sayajins, sem
mais oponentes, deixam o local que ficou destruído. Mas em meio a toda aquela
destruição, a morte do rei Moai não foi o único suspiro narrativo que Dragon
Ball Z dá ao telespectador, pois Atla sai do calabouço (que Vegeta destruiu, a
propósito) e passa a considerar os sayajins como “os salvadores” (quem diria!?)
e enfim, encontra sua amada Lemila, que esbanja feminilidade e doçura em seu
olhar alienígena. ♥
Ambos se vêm e seus
corações palpitam de longe, e correm em direção um ao outro num plano em câmera
lenta, enquanto o diretor alterna as imagens de ambos gritando um o nome o
outro enquanto toca uma música romantica ao fundo (Nikita – Elton John♪).
Acontece – meus amigos – enquanto a trilha toca, as
lágrimas descem e o gogó picota de emoção, Vegeta e Nappa dão um giro no
pequeno planeta Arlia e não vêm mais nada de interessante. Todas as edificações
foram destruídas e o povo (que não foi escravizado) vivem provavelmente no
subsolo, somado ao fato de não ter tanta luz e vegetação o planeta acaba por
não servir para venda.
Da órbita alta do planeta, Vegeta o destrói, negando o
que seria, depois de muito tempo, o primeiro e enfim o último abraço de Atila e
Lemila, impedindo que o casamento dos apaixonados se concretizasse de uma
segunda vez para todo o sempre.
O planeta vai pelos ares, e o amor também.
O narrador termina o episódio proferindo a magnífica frase
“os sayajins não respeitam os sentimentos dos outros” - pode rir - e dá um
pouco de alívio cómico ao final.
Os sayajins eram cruéis e nós já sabíamos disso. Aquele
filler filho da mãe apenas nos trouxe um pouco de como é dolorosa a vida
amorosa e acabou por não nos deixar esquecer que os vilões da época eram
aqueles terríveis homens do espaço.
Foi muito curta a passagem desses apaixonados por
Dragon Ball, mas eles deixaram sua mensagem, “enquanto puderem amar, amem,
nunca se sabe quando o planeta será destruído”, ou “não creiam nos falsos
salvadores” – reflexivo, até. Isso prova que Dragon Ball Z nunca foi só luta,
mas também amor (e terror).
Você acompanha essa
história no episódio 11 de Dragon Ball Z, intitulado “Os guerreiros mais fortes
do universo! O despertar dos sayajins” - prefiro o título em inglês (O terror em Atla) - que está disponível na Crunchyroll na
data desta publicação.
Eai, quem você acha que foi mais filho da mãe nesse
episódio? O rei Moai de Arlia ou o príncipe dos Sauajins? A propósito, essa
história eu aposto que o Vegeta não contou pro pequeno Trunks anos mais tarde,
ein!?
---
☺ Ei, #KAnota aí que no
próximo post tem mais uma história interessante sobre alguma coisa legal.
Kalango Alpha!
---comente e ajude a divulgar.
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