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sexta-feira, 28 de abril de 2023

KNN2 – O AMOR ESTÁ NO(S) AR(ES): UM FILLER DE ENCHER OS OLHOS ♥

Hi, reader lizard.

 

Há muitos anos, num lugar distante do universo, um planeta pequeno e escuro, habitava a pacata raça dos Arilianos. Uma raça inseto, parecida com um gafanhoto (eu diria).

No planeta Arlia, havia Atla e Lemila, dois apaixonados que estavam prestes a se casar, mas no dia casamento - quando o padre estava prestes a dizer “...fale agora ou cale-se para sempre” – houve alguém contra essa união.

Um sujeito cruel e asqueroso chamado Moai que acabara de tomar o planeta como seu reinado, toma Lemila como sua esposa e aprisiona Atla, seu grande amor, nos confins de seu palácio até o dia de sua execução.

Pode não parecer, a princípio, mas esta história de um casamento que deu errado por forças alheias à vontade dos nubentes é mais um episódio de Dragon Ball Z, sendo considerado um “semi-filer”.

DRAGON BALL Z, TOEI ANIMATION, 1989.

Essa história acontece no período em que o Gohan está vivendo sozinho no mundo, Goku tá no caminho da serpente (no outro mundo), e os sayajins Vegeta e Nappa estão indo em direção à Terra com toda gota serena, a fim obter a imortalidade, por meio das esferas do dragão.

No caminho pra cá, os sayajins dão de cara com um planeta, que Vegeta decide descer para conquista-lo e vende-lo. Mas logo se decepciona, pois ao chegar encontra ruínas do que foi um dia um lugar habitável por uma raça minimamente inteligente.

Mas estes “homens do espaço” como são chamados, se deixam ser capturados por uns capatazes que os levam ao palácio do rei Moai.

Apesar da miséria do povo Ariliano, que foi escravizado pelo rei, havia na praça do trono um ambiente com certo luxo e quem sabe, libertinagens, além dos confrontos de “gladiadores” como bobos da cortes, para divertir o rei – lembrava o império romano.

Mas é na prisão no calabouço que o romance nos é contado, pois os sayajins ficam sabendo da história de amor pelo própria Atla, que está aprisionado por lá também.

Ao ficar sabendo dos homens do espaço, o rei decide testá-los para ver se servem como mascotes. Mas (adivinha) os sayajins destroem o monstro mais forte que havia por lá, um tal de Yetti, que considerando as semelhança com todos os arilianos, mas parece um gigante irracional (apenas). Quando o rei vê que não tem jeito, ele decide fugir, mas em vão, óbvio naquela altura do campeonato que ele seria morto também.

YETTI, AO FUNDO.

Os sayajins, sem mais oponentes, deixam o local que ficou destruído. Mas em meio a toda aquela destruição, a morte do rei Moai não foi o único suspiro narrativo que Dragon Ball Z dá ao telespectador, pois Atla sai do calabouço (que Vegeta destruiu, a propósito) e passa a considerar os sayajins como “os salvadores” (quem diria!?) e enfim, encontra sua amada Lemila, que esbanja feminilidade e doçura em seu olhar alienígena. ♥

Ambos se vêm e seus corações palpitam de longe, e correm em direção um ao outro num plano em câmera lenta, enquanto o diretor alterna as imagens de ambos gritando um o nome o outro enquanto toca uma música romantica ao fundo (Nikita – Elton John♪).

Lemila & Atla

Acontece – meus amigos – enquanto a trilha toca, as lágrimas descem e o gogó picota de emoção, Vegeta e Nappa dão um giro no pequeno planeta Arlia e não vêm mais nada de interessante. Todas as edificações foram destruídas e o povo (que não foi escravizado) vivem provavelmente no subsolo, somado ao fato de não ter tanta luz e vegetação o planeta acaba por não servir para venda.

Da órbita alta do planeta, Vegeta o destrói, negando o que seria, depois de muito tempo, o primeiro e enfim o último abraço de Atila e Lemila, impedindo que o casamento dos apaixonados se concretizasse de uma segunda vez para todo o sempre.

O planeta vai pelos ares, e o amor também.

O narrador termina o episódio proferindo a magnífica frase “os sayajins não respeitam os sentimentos dos outros” - pode rir - e dá um pouco de alívio cómico ao final.

Os sayajins eram cruéis e nós já sabíamos disso. Aquele filler filho da mãe apenas nos trouxe um pouco de como é dolorosa a vida amorosa e acabou por não nos deixar esquecer que os vilões da época eram aqueles terríveis homens do espaço.

Vegeta e Nappa

Foi muito curta a passagem desses apaixonados por Dragon Ball, mas eles deixaram sua mensagem, “enquanto puderem amar, amem, nunca se sabe quando o planeta será destruído”, ou “não creiam nos falsos salvadores” – reflexivo, até. Isso prova que Dragon Ball Z nunca foi só luta, mas também amor (e terror).

 

Você acompanha essa história no episódio 11 de Dragon Ball Z, intitulado “Os guerreiros mais fortes do universo! O despertar dos sayajins” - prefiro o título em inglês (O terror em Atla) -  que está disponível na Crunchyroll na data desta publicação.

Eai, quem você acha que foi mais filho da mãe nesse episódio? O rei Moai de Arlia ou o príncipe dos Sauajins? A propósito, essa história eu aposto que o Vegeta não contou pro pequeno Trunks anos mais tarde, ein!?

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☺ Ei, #KAnota aí que no próximo post tem mais uma história interessante sobre alguma coisa legal.

Kalango Alpha!

---comente e ajude a divulgar.

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